Uma escritora que esbanja talento. Descoberta nas partilhas de fim de semana junto a um apetitoso petisco regado a cerveja, cachaça ou vinho, Ana foi uma revelação inusitada. Quem a imagina dobrada sobre os teclado, engana-se, a Ana quando escreve, entre as idas da cozinha ao quarto, ou em trãnsito pela copa de sua casa, tira suas idéias do movimentado cotidiano de sua "house". Muito bem humorada, acolhedora e uma expressividade incontestável, fazem desta pedagoga mergulhada em inquietude alimentar a dinãmica dos seus textos. Ela é versátil, rápida, ás vezes, um pouco inconsciente... Dá saltos de criatividade e ficamos assustados ao vê-la compor, sem cerimônia, um poema ou uma crônica. Psicodélica como seus próprios trabalhos, quando imaginamos que fará uma composição cheia de metáforas e expressões simbólicas, ela escreve com lirismo e simplicidade a história do seu berço, da sua gente, dos seus antepassados italianos e, deixa-nos estupefatos com tamanha simplicidade. É isso, Ana, publicada pela Nova Coletânea, é esse imprevisível talento que nos brinda sempre com uma generosa, alegre e sensível história que acolhemos sempre felizes quando a lemos.
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